quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

As Palavras Incompreensíveis de uma Alma Confusa


Talvez em outro tempo eu soubesse o que fazer. Mas hoje, tão inundado com esses problemas, não consigo pensar em nada. Não me refiro somente aos problemas práticos e corriqueiros, mas principalmente aos problemas internos. Sabe, aqueles besouros que desatinam a nos incomodar.

Quando me ponho a pensar na grandiosidade da vida e das coisas, percebo que entro em um estado letárgico. Talvez Platão esteja correto acerca do “mundo perfeito acessível apenas pela razão”. Quando ouso questionar Deus, quando digo que as coisas para mim são diferentes, sinto um choque. Algo varre meu ser. Eu não sei o que é, e não sei se é Deus. Só sei que eu sinto e por nome Dele, percebo que sou demasiadamente humano.

“Só o sofrimento nos torna humanos”. Eu concordo com isso, Unamuno. Pois que outro ser sofre como nós? Que outro ser parece ter uma queda, uma simpatia, um desejo pela dor? Isso é tão sádico. Mas gostamos, adoramos isso. 

Então agora entramos em amor. O tema parecia inevitável. Somos animais sentimentais fuçando a relva da vida. Há humanos que conseguem viver sem amor, mas eu me pergunto: Será que eles são felizes? Duvido.

Mas eu duvido da minha própria sombra. Eu não tenho o direito de questionar a vida de ninguém. Eu vou ficar aqui, pensando e comtemplando o vazio.

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